Diz-se que os cabelos são a moldura no rosto. De fato, muitas pessoas fazem do cabelo um aliado da autoestima e um instrumento de sedução. A popularmente chamada calvície é conhecida no meio médico como alopecia androgenética. Essa condição não é uma doença, mas uma característica hereditária individual que pode afetar tanto homens quanto mulheres após a puberdade.
Quais as diferenças entre a alopecia androgenética masculina e a feminina?
Em ambos os casos, a queda de cabelo ocorre de maneira gradual e a velocidade da evolução desta condição é variável. Nos homens, a calvície geralmente afeta os fios de maneira mais rápida, causando a perda completa destes. A região afetada inicialmente é a parte superior da cabeça, podendo apresentar “entradas”, preservando as laterais e a nuca. Alguns homens sofrem perda anormal dos cabelos a partir dos 15 anos de idade, enquanto outros a percebem após os 40.
Em mulheres, a alopecia pode ter um peso ainda maior. Ao longo dos anos os cabelos compridos foram sinônimos de feminilidade e beleza. Perdê-los contra a vontade afeta diretamente o lado emocional. No caso das mulheres, os fios ficam cada vez mais finos e a calvície afeta a cabeça como um todo, tornando os fios ralos.
Quais complicações a alopecia androgenética pode trazer?
Estudos recentes sugerem uma relação entre a calvície e o aumento das chances de desenvolver doenças. Entre elas estão pressão alta, infarto, diabetes, aumento das taxas de colesterol, aterosclerose e até mesmo câncer. No entanto, são necessárias mais pesquisas a fim de refinar e afirmar estes resultados. Sendo assim, a alopecia androgenética traz mais questões além do desconforto causado pela aparência. Especificamente em homens, existem riscos de infertilidade, hiperplasia benigna prostática, câncer de próstata e de intestino.
O que causa a calvície?
É importante ressaltar que nem toda queda de cabelo é calvície, sendo esta uma predisposição genética onde a substância dihidrotestosterona ou DHT é responsável pelo afinamento dos cabelos. Através da ação de uma enzima chamada 5α redutase, a DHT é produzida a partir da testosterona, que é um hormônio produzido por ambos os sexos. As pessoas que possuem essa enzima ativa terão tendência a desenvolver a alopecia androgenética.
Deve-se ter em mente que nem toda perda de cabelo se caracteriza como calvície, havendo outras situações ou doenças que levam a esta situação. Esses outros tipos de problemas capilares podem estar relacionados com uma alimentação deficiente em ferro ou problemas na absorção deste nutriente. Também o excesso de vitamina A, problemas renais, hipotireoidismo e doenças como lúpus, diabetes e síndrome dos ovários policísticos.
É essencial procurar auxílio médico especializado caso seja percebida qualquer alteração na quantidade, composição ou textura dos fios. O profissional irá avaliar cada situação de maneira individual e irá solicitar exames que comprovem a condição. Desta forma, o paciente receberá o diagnóstico correto e saberá mais sobre o processo de calvície e as opções de tratamento.
Existe tratamento para esta condição?
Sim, existem tratamentos para a alopecia androgenética. Eles pretendem reduzir os efeitos da perda e aumentar a cobertura dos cabelos no couro cabeludo. Quanto mais cedo o tratamento for instituído, melhores serão as condições para reverter essa condição. Para saber mais sobre os tratamentos disponíveis ao seu caso, consulte seu médico de confiança.
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