Em resposta aos recentes acontecimentos relacionados ao novo coronavírus, foram tomadas medidas para facilitar o combate à Covid-19. A Agência Nacional de Saúde Suplementar adotou tais parâmetros, aprovados pela Câmara dos Deputados no dia 25 de março, permitindo a Telemedicina no Brasil. A sessão em questão foi realizada de forma remota e visa a autorização do atendimento virtual durante a pandemia do novo coronavírus.
O que é abordado no projeto aprovado pela Câmara dos Deputados?
O texto entende que a Telemedicina é o “exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”. Por isso, em decorrência da situação urgente e crítica, é possível aplicá-la para cumprimento de atividades relacionadas à área da saúde.
O projeto segue para o Senado e propõe uma solução para reduzir a burocracia e facilitar o atendimento à distância durante a pandemia.
Qual é a relação entre a liberação da Telemedicina e o novo coronavírus?
A autorização da Telemedicina pretende evitar a sobrecarga das unidades de saúde, reduzindo a exposição desnecessária à Covid-19. Com isso, a ANS visa evitar riscos de contaminação de boa parte da população.
Além de garantir a assistência aos casos graves da Covid-19, a Telemedicina resguarda o atendimento aos demais pacientes. Assim, a medida também beneficia os pacientes que precisam manter seus tratamentos, que não podem ser interrompidos ou adiados.
O que é permitido com a aprovação da Telemedicina?
O médico deverá fornecer ao paciente todas as informações sobre as limitações relacionadas ao teleatendimento, como a impossibilidade da realização de exames físicos durante a consulta. O profissional de saúde também deverá seguir padrões normativos e éticos, de acordo com o praticado nos atendimentos presenciais.
Também cabe aos médicos orientar seus pacientes quanto ao isolamento social e à manutenção dos cuidados básicos de higiene. O intuito é ressaltar a necessidade de evitar a propagação da doença.
O que não é permitido com a aprovação da Telemedicina?
Segundo a recomendação da ANS, é preciso manter as consultas de pacientes que precisam de diagnósticos e terapias oncológicos. O mesmo vale para mulheres que precisem de aconselhamento pré-natal e relacionado ao parto e ao puerpério. Casos de revisão pós-operatória, de tratamentos continuados de doenças crônicas, de psiquiatria e aqueles cuja suspensão ponha o paciente em risco também devem ser mantidos.
Quais são as vantagens da Telemedicina para os médicos?
Um dos maiores benefícios é continuar exercendo sua profissão sem deixar suas famílias em um momento tão crítico. Com isso, é possível continuar prestando um bom serviço e se dedicar à saúde da população brasileira.
Tanto o aconselhamento médico por telefone ou pela internet permitirá a prevenção de doenças, a obtenção de diagnósticos e a definição de tratamentos. Para isso, recomenda-se manter-se informado sobre os comunicados emitidos pelo Ministério da Saúde e pelos conselhos profissionais de saúde, como CFM, CFP e CFN.
A Telemedicina utiliza a tecnologia a favor da medicina e a Clinderm confia neste método. Estamos lado a lado para ultrapassar este momento, possibilitando a manutenção da sua saúde e sua qualidade de vida.